terça-feira, 25 de setembro de 2012

Liberdades



Um pássaro que voa sob a luz da lua cheia. Sem parar de cantar, o pássaro voa. É a liberdade. Ou freiheit, em alemão, que deu origem ao título deste curta-metragem dirigido por George Lucas em 1966, quando ele ainda estudava cinema na University of Southern California.

O filme conta a história de um jovem que corre para tentar atravessar a fronteira da Alemanha dividida pelos regimes capitalista e comunista. O diretor, que ganharia fama e reconhecimento mundial anos mais tarde com a premiada saga Guerra nas Estrelas (Star Wars), parte de um filme político para falar, no fundo, sobre liberdades.

Não se trata apenas de liberdade política, de manifestar uma opinião. Mas da natureza libertária do homem. Em uma cena, a câmera enquadra o protagonista enquanto se ouve o canto dos pássaros, opondo o bicho livre ao homem preso.

E é por esta liberdade que o personagem corre. Sem medo de morrer. Afinal, como diz o próprio narrador, “sem liberdade, o homem não pode viver plenamente. Está na sua natureza ser livre”, fala ao narrador, que deixa-nos com a lição: “Vale a pena morrer pela liberdade, pois sem ela já estamos mortos”.

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